quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

RGB vs. CMYK

Vídeo explicativo da diferença entre o RGB e o CMYK.

MÉTODOS DE SÍNTESE DE CORES

SÍNTESE ADITIVA


Um sistema de cor aditivo implica que se emita luz directamente de uma fonte de iluminação de algum tipo. O processo de reprodução aditiva normalmente utiliza luz vermelha, verde e azul para produzir o resto de cores. Combinando um destas cores primárias com outro em proporções iguais produz as cores aditivos secundários: cian, magenta e amarelo. Combinando as três cores primárias de luz com as mesmas intensidades, produz-se o alvo. Variando a intensidade da cada luz de cor finalmente deixa ver o espectro completo destas três luzes.
As televisões e os monitores de computador são as aplicações práticas mais comuns da síntese aditiva.
James Clerk Maxwell tem o mérito de ser o pai da síntese aditiva. Fez que o fotógrafo Thomas Sutton fotografasse um estampado escocês três vezes, a cada vez com um filtro de cor diferente sobre a lente. As três imagens foram projectadas num ecrã com três projectores diferentes, a cada um equipado com o mesmo filtro de cor utilizado para fotografar as imagens. Ao unir os três focos formou uma imagem a cores, demonstrando deste modo os princípios da síntese de cor.









Fonte:
http://pt.encydia.com/es/S%c3%adntese_aditiva_de_cor


SÍNTESE SUBTRACTIVA


A síntese subtractiva explica a teoria da mistura de pinturas, tintas e colorantes naturais para criar cores que absorvem certas longitudes de onda e reflectem outras. A cor que parece que tem um determinado objecto depende de que partes do espectro electromagnético são reflectidas por ele, ou dito ao inverso, que partes do espectro não são absorvidas.
Tudo o que não se sabe é que uma luz branca, parece vermelha. Mas isto não significa que emita luz vermelha, que seria o caso uma síntese aditiva. Se fizesse-o, seríamos capazes de ver na escuridão. Em lugar disso, absorve algumas das longitudes de onda que compõem a luz branca, reflectindo só aquelas que o humano vê como vermelhas. Os humanos vêem a maçã vermelha devido ao funcionamento particular de seu olho e à interpretação que faz o cérebro da informação que lhe chega do olho.
Precisam-se três coisas para ver uma cor: uma fonte de luz, uma amostra e um detector (que pode ser um olho).
Na impressão em cor, as tintas que se usam principalmente são cian, magenta e amarelo. Cian é o oposto ao vermelho, o que significa que actua como um filtro que absorve a dita cor (-R +G +B).
A quantidade de cian aplicada num papel controlará quanto vermelho mostrará. Magenta é o oposto ao verde (+R -G +B) e amarelo o oposto ao azul (+R +G -B). Com este conhecimento pode-se afirmar que há infinitas combinações possíveis de cores. Assim é como as reproduções de ilustrações são produzidas em massa, ainda que por várias razões também costuma se usar uma tinta negra (ver limitações). Esta mistura de cian, magenta, amarelo e negro chama-se-lhe normalmente modelo de cor CMYK ou simplesmente, CMYK. CMYK é, portanto, um exemplo de espaço de cores subtractivas, ou uma faixa inteira de espaços de cor, já que as tintas podem variar e o efeito das tintas depende do tipo de papel empregado.



Limitações

A razão principal de que a tinta negra se use com o cian, magenta e amarelo (como no CMYK) é que estas três últimas tintas não podem se combinar para criar um negro autêntico. Nenhuma tinta de cor absorverá todas as longitudes de onda que poderiam aparecer, por exemplo, de cor rojizo, o que significa que todas as misturas de CMY com total intensidade, produzirão um resultado algo afastado do negro. As tintas de cores utilizam-se à priori para produzir a tonalidade, enquanto a negra usa-se para produzir o valor.


Fonte:

domingo, 9 de janeiro de 2011

O que é o ESPAÇO DE COR ?

Muito antes da invenção dos primeiros monitores coloridos, cientistas, artistas e técnicos já se preocupavam com a maneira de representar cores uniformemente. Por diversos motivos, como a qualidade e natureza dos pigmentos usados na impressão e o tipo do papel que servia de suporte à tinta, materiais que deveriam ser exactamente iguais acabavam tendo aparências completamente diferentes. Com o passar do tempo, modelos foram desenvolvidos para aumentar a fidelidade das cores em diversas aplicações.

Natureza da Cor


Antes de qualquer coisa, é necessário entender as diferentes naturezas da cor. Você já ouviu falar em cor RGB (Red-Green-Blue, Vermelho-Verde-Azul) como sendo a cor gerada no seu monitor, e provavelmente já conhece o sistema CMYK (Cyan-Magenta-Yellow-Key, Ciano-Magenta-Amarelo-Reforço [preto]) para impressão.
Isso significa que a tela do seu computador usa as três cores primárias do RGB (também chamadas de cor-luz) na construção de todos os milhões de cores que conseguimos ver no monitor.
Já a sua impressora usa quatro cartuchos para conseguir as reproduzir menos cores que o monitor cria com apenas três primárias. O CMYK (também chamado cor-pigmento) é diferente da cor-luz por funcionar subtraindo a sensação de cor ao misturar suas primárias, enquanto o RGB é chamado de sistema aditivo de cores, por somar suas primárias para conseguir as diversas tonalidades.
Para entender o porquê do aditivo ou subtrativo para cada sistema, lembre que a cor branca é a soma de todas as cores. Para reproduzir branco no papel, basta não colocar cor nenhuma naquela área. Já na tela, é necessário colocar todas as três primárias para mostrar branco. Ou seja, é preciso somar todas as primárias de cor-luz para obter o branco-luz, enquanto que para conseguir o branco-pigmento é necessário subtrair todas as cores.
O que é um espaço de cor, então?
Um espaço de cor nada mais é do que um modelo matemático usado para descrever cada cor a partir de fórmulas. É certo que ainda existem muitos outros espaços de cor, porém aqui só alguns serão abordados. Além do RGB e do CMYK já comentados, o HSB, o HSL e o CIE-Lab são os mais importantes actualmente.

HSB e HSL


Esses dois espaços de cor são muito parecidos, até por serem menos utilizados. A diferença só existe no último valor de cada cor. HSB é sigla para Hue-Saturation-Brightness (matiz-saturação-brilho) e HSL significa Hue-Saturation-Luminance (matiz-saturação-luminância). Ambos são referências de cor para imagens em cor-luz. A diferença entre ambos é que o brilho de qualquer tonalidade pura é igual ao brilho do branco puro (HSB), enquanto a luminância de qualquer cor pura equivale à luminância de um cinza médio (HSL). Este segundo espaço de cor é mais utilizado por fotógrafos usando equipamento digital.


RGB

O espaço de cor utilizado em todas as telas LCD (Liquid Crystal Display – mostrador de cristal líquido) ou de CRT (Catodic Ray Tube – tudo de raios catódicos) usados em monitores dos mais diversos tipos. Forma as suas cores a partir da adição de matizes em escalas de 0-255. Por exemplo, para que seu monitor crie uma cor vermelha, a placa de vídeo transfere a informação 255,0,0 para os pixels que devem ser vermelhos. Para o branco, a placa manda um sinal 255,255,255. Ao somar todas as cores primárias em seu valor máximo, o monitor atinge o branco. No outro extremo, para sintetizar o preto, o sinal recebido pelos pixels é 0,0,0.

CMYK

Principal espaço de cor para impressão. Dele derivaram-se outros modos, usando mais do que quatro pigmentos, porém por questões de custo estes ainda não são tão difundidos, mesmo tendo melhor qualidade de cor. A impressora jato de tinta mais simples e as grandes impressoras gráficas, todas criam suas cores a partir da subtração de matizes por cobertura.
Para se obter um vermelho vivo, por exemplo, é necessário cobrir o papel a ser impresso com 100% de densidade de magenta, e 100% de densidade de amarelo. Essas duas primárias-pigmento combinadas geram o vermelho. Quando se coloca 100% de ciano, magenta e amarelo numa mesma área, em teoria deveria obter-se o preto. Porém, devido às características das tintas utilizadas, consegue-se apenas um cinza médio. Por isso o CMYK ainda conta com um pigmento de reforço K, preto, para obtenção dessa cor real. O branco em CMYK é obtido pela não aplicação de pigmentos.
CIE-Lab


Nenhum dos espaços de cor mencionados neste artigo consegue reproduzir todas as cores existentes no espectro visível, porém o CIE-Lab é o que chega mais próximo disso. Também é o principal espaço de cor puramente matemático e, portanto independente de dispositivos.
Fruto de pesquisas da Comissão Internacional em Iluminação (Commission Internationale dEclairage, daí o CIE da sigla), este espaço de cor trabalha com três canais diferentes. O canal L (que varia de 0-preto a 100-branco), que guarda as informações de luminosidade de uma cena, e os canais a e b comportam a informação de cor. Em a, valores positivos indicam magenta e negativos verde, enquanto em b, valores positivos indicam azul e negativos amarelo.
E como usar isso tudo?
O controle de cor é parte integral de diversas profissões. Designers, fotógrafos, impressores, produtores gráficos, editores de vídeo, todos se beneficiam do conhecimento sobre espaços de cor. Dependendo da aplicação desejada, é possível escolher um espaço de cor apropriado para cada saída.
Por exemplo, um cineasta que só publica seus vídeos na internet pode muito bem manter todo seu equipamento regulado em um espaço RGB, e ter certeza de que seus projetos terão cores constantes na medida do possível. Um designer gráfico ao projetar um livro impresso deve optar por trabalhar a saída em CMYK, para aumentar a qualidade da reprodução de cor na gráfica, enquanto um fotógrafo que imprime álbuns, mas também divulga suas fotos online pode preferir trabalhar em HSL ou CIE-Lab, para garantir a melhor conversão das imagens tanto para RGB quanto para CMYK.
No fim das contas, a decisão por usar um espaço de cor ou outro depende do destino a ser dado ao trabalho final

Fonte:
http://www.baixaki.com.br/tecnologia/2481-o-que-e-espaco-de-cores-.htm

Quais os Espaços de que Cor Existem?

Modelos

Espectrómetro


Em física e em astronomia, designa-se por espectrómetro um instrumento utilizado para estudar a composição da luz emitida por uma fonte. A extensão, ou espectro, dos comprimentos de onda emitidos por uma fonte depende dos seus elementos constituintes e pode ser usada para determinar a sua composição química.
As versões mais simples dos espectrómetros analisam apenas a luz visível. Um colimador recebe os raios incidentes e produz um feixe paralelo, que então é separado num espectro por uma rede de difracção ou por um prisma montado numa mesa giratória. À medida que a mesa giratória é rodada, cada uma das cores constituintes do feixe pode ser vista através de um telescópio, e o ângulo em que cada uma delas foi desviada pode ser medido numa escala circular. A partir desta informação, os comprimentos de onda em que a radiação analisada é decomposta podem ser calculados.
Os primeiros espectrómetros foram os espectroscópios introduzidos no início do século XIX.
Os espectrómetros são usados em astronomia, para estudar a radiação electromagnética emitida por estrelas ou outros corpos celestes. A informação espectral obtida pode ser usada para determinar as suas composições químicas, ou para medir o desvio em direcção ao vermelho do comprimento de onda da radiação detectada. Esse desvio está associado à expansão do universo e permite calcular a velocidade com que as estrelas distantes se estão a afastar da Terra.


Como referenciar este artigo:
espectrómetro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-01-09].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$espectrometro>.

Colorimetria


A colorimetria consiste num processo da química analítica que se baseia na comparação directa ou indirecta da intensidade da cor e da qual se deduz a concentração. A determinação é realizada através de medições da sensação de cor. Baseia-se no facto de cada sensação de cor (psicológica) poder ser produzida por muitas excitações de cor (físicas), sendo, no entanto, todas elas substituíveis por uma mistura (física-aditiva) determinada por excitações de cor escolhidas arbitrariamente e denominadas cores de calibração. A sensação de cor pode caracterizar-se por três valores designados coordenadas de cor. Estas cores de calibração possuem determinadas percentagens de vermelho, verde e azul.
É possível representar a totalidade das sensações de cor num diagrama plano, como, por exemplo, um triângulo cromático. Os vértices correspondem às luzes de calibração e a cada ponto do triângulo corresponde uma cor, cujas coordenadas são dadas pelas coordenadas do ponto.
Uma aplicação importante da colorimetria é a técnica das películas a cor.

Como referenciar este artigo:
colorimetria. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-01-09].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$colorimetria>.